Imagem: 10 coisas que aprendi trabalhando com UX

1.     Entenda o negócio do cliente
Antes de colocar a mão na massa e aplicar qualquer método, você sabe para quem está trabalhando? Conhece realmente o cliente? Sabe exatamente qual ou quais problemas precisam ser resolvidos? Conhece a fundo os produtos e serviços da empresa? Qual é o maior problema atual? Quais são as limitações do negócio? Onde a empresa quer estar daqui a 5, 8, 10 anos??? Como o produto que você está prestes a desenvolver vai te ajudar na gestão estratégica da empresa? Você já tentou utilizar o produto ou serviço da empresa?

Entender o negócio do cliente a fundo é basic. Isso te poupará muito tempo na utilização de métodos e na criação de relatórios,  além de evitar o constrangimento de ser questionado por algo básico nas reuniões de entrega.

2.     Aplique métodos
Mesmo que você acredite que seguir determinado caminho é o melhor para o projeto, devido a ter feito vários websites do mesmo seguimento, saia do empirismo. Aplique métodos que auxiliem na descoberta e que subsidiem sua tomada de decisão. UX não é uma receita de bolo. Nem sempre usar os mesmos métodos do projeto passado, fará com que você obtenha as informações suficientes. Então, avalie com critério qual o melhor método para cada momento do projeto. Está em dúvida de qual método usar? Veja aqui uma lista detalhada dos entregáveis.

3.     Desconfie dos números
Sabia que o Google Analytics não registra todas as visitas do website? Trabalhei em um projeto que este número chegou a 30% quando comparado com o log do IIS. Uma coisa é o que os usuários falam, outra, é o que que eles realmente fazem quando não estão sendo observados? Já leu sobre o erro do milk-shake?

Isso não quer dizer que precisa ser cético às pesquisas. Entretanto, consiga tirar delas a base ou tendência para guiar seu projeto confrontando com os demais métodos.

4.     Não reinvente a roda
Já estudou sobre as convenções existentes? Já parou para pensar no modelo psychological das pessoas e como elas já esperam que as coisas funcionem antes mesmo de você começar a prototipar? Se você tivesse que criar um ícone que represente a ação de salvar, qual seria? Qual imagem representaria salvar para você? 

Então, por que quebrar o modelo já esperado pelos usuários reinventando a roda? Inovar? Ser diferente? Criar tendência? Ok, mas para isso, tenha uma justificativa que gere valor para o produto, serviço ou negócio da empresa.

5.     Converse com a equipe
Mesmo que você seja um consultor renomado, que tenha vários prêmios e projetos publicados, não se engane. Não existe nada melhor que uma boa conversa. Perceba que ao se distanciar da equipe do projeto, você pode propor uma solução complexa, custosa ou até mesmo, inviável.

Participe do dia-a-dia da empresa. Esteja presente nas reuniões de desenvolvimento e na implementação do produto. Acompanhe a publicação. Assim, verá que ainda tem muito a aprender.

6.     Entenda as pessoas
Você pode ser Jedi no Axure, pode entregar protótipos de altíssima fidelidade, pode ter criado um método próprio de benchmaking para quantificar e qualificar simultaneamente. Porém, nada disso bastará se você não entender o que realmente leva os usuários a comprarem e utilizarem o seu produto.

Saia de trás do computador. Vá a campo e understand pesquisas etnográficas. Observe as pessoas no native onde elas têm contato com o produto que você esta prestes a desenvolver.

7.     Se atualize
Participe de grupos e fóruns, leia os livros da área. Mesmo no Brasil, acontecem vários eventos interessantes. Existe um lugar onde é possível encontrar todas as informações para quem quer se manter atualizado.

8.     Prototipe
Seja no quadro ou no papel, no Axure, Power Point ou no Wireframe.cc, materialize o quanto antes sua ideia. Compartilhe com a equipe o caminho que você pretende seguir. Não espere todos os relatórios para começar a compartilhar. O quanto antes perceber que está errado, melhor será. Afinal, esta é uma das grandes vantagens de se prototipar e descobrir, o quanto antes, que você pode estar errado.

9.     Faça testes de usabilidade
Foi se o tempo em que realizar testes de usabilidade period algo surreal e distante. Atualmente, é possível utilizar diversas ferramentas para testar on-line ou no desktop. Se precisar de argumentos para convencer seu chefe, recomendo este hyperlink.

Não conheço forma melhor do que ver na prática se tudo que foi proposto irá realmente funcionar. Para isso, recrute usuários reais do produto ou serviço, não deixe que as pessoas que estão participando influencie nos testes. Se quiser usar sua irmã no teste, okay. Mas só se ela estiver no grupo de personas do produto.

10.  Reitere
Fazer novamente, insistir, repetir, renovar, reiterar uma ordem. Está claro para você que, na maior parte de nossos projetos, trabalhamos com produtos que não são atemporais? Quando você faz um benchmarking ele nada mais é que uma foto do cenário atual?

O quão rápido o mercado muda? A empresa, concorrentes, produtos, pessoas…
Mesmo que você seja e esteja apenas envolvido nos projetos, tenha em mente e deixe claro ao cliente que o ciclo de vida do produto está diretamente ligado à manutenção da experiência do uso.

Bônus: Seja ágil
Em tempos de Scrum, aprendi que priorizar e entregar primeiro o que mais tem valor de negócio muda completamente o resultado last do produto. Sendo assim, não deixe que os métodos, processos e relatórios lhe tirem a visão de que o produto precisa gerar valor e receita o quanto antes e, muito do que inicialmente foi planejado, pode nem ser desenvolvido se não for relevante para quem usa ou para quem paga o projeto.

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